Em 2011,
cumprindo programa da campanha eleitoral de 2010, o Governo do Amazonas lançou
o mais ousado e completo programa de Segurança Pública da história do Estado, o Ronda no Bairro.
Muito
mais do que um plano de policiamento, o Ronda no Bairro foi o alicerce da
construção de uma política pública de segurança que pretendia deixar um legado
para o cidadão, muito além da sua implantação.
O ano de
2012 consolidou essa política de segurança com mais investimentos, sobretudo na
preparação do homem, o principal agente dessa mudança de filosofia de
policiamento, com forte valorização da prevenção da criminalidade.
E a
resposta se fez sentir com a redução da criminalidade nesse ano, na comparação
com 2011. Já nos primeiros meses de 2013 essa tendência foi se confirmando. A
polícia estava ao lado da comunidade durante as 24 horas do dia, todos os dias
do ano.
Para ocupar todo o território da capital Manaus, o Governo do
Estado aplicou mais de 300 milhões de reais, em pouco mais de dois anos de
gestão.
O
programa foi implantado nas seis zonas geográficas (Norte, Leste, Centro-Sul,
Centro-Oeste, Sul e Oeste).
A zona
Norte recebeu o programa no dia 16 de fevereiro e as zonas Leste e Centro-Sul,
Nos dias
19 e 26 de julho, respectivamente. A zona Centro-Oeste foi inaugurada em 31 de
agosto e a Oeste, em 27 de setembro.
A zona
Sul foi a última a ganhar o programa, no dia 28 de dezembro de 2012.
Entre os investimentos a reforma e ampliação do Centro Integrado
de Operações (Ciops) que se tornar o grande Centro de Comando e Controle de
todas as ações policiais na cidade, inclusive na Copa do Mundo 2014. Os
Distritos Integrados de Polícia (DIP) foram ampliados para 30, todos
novos, fruto de reforma ou construção. Antes do Ronda no Bairro, eram apenas 19
DIPs.
Na filosofia do programa Ronda no Bairro, a cada 3 quilômetros
quadrados, a população terá exclusivamente para esse perímetro, um efetivo de
18 policiais militares na vigilância ostensiva. Cada setor desses também possui
uma viatura 4 rodas (equipada com computador, GPS, câmeras) e duas
motocicletas.
Todo policial que trabalhava no Ronda no Bairro passou por um
curso específico de formação em policiamento comunitário, com disciplinas de
Direitos Humanos e Prevenção, Mediação e Resolução de Conflitos, Uso
Progressivo da Força e Emprego de Armamento Não-Letal, entre outras.
Os policiais possuíam seu kit tático-operacional individual
composto de algemas, colete balístico e arma. Cada equipe, em todos os setores,
tinha ainda lanternas, luvas, cones e máquina fotográfica com georreferenciamento
para colaborar com a perícia técnica, principalmente na preservação dos locais
de crimes e na coleta de imagens que servirão de prova nos inquéritos.