A kōban é um modelo de posto policial japonês, que remonta ao século XIX. É a base física da estrutura de polícia comunitária no Japão, adotado por diversos países, entre eles: Estados Unidos, Taiwan, Brasil e Coréia do Sul. Nestes pequenos postos urbanos, trabalham entre três a quatro
oficiais de polícia, que agem preventivamente aconselhando a comunidade local
sobre criminalidade, visitando domicílios habitados por pessoas que carecem de
atenção especial e formentando reuniões com os mais velhos e as lideranças da
comunidade.
Polícia Comunitária do Japão (KOBAN)
Polícia comunitária é uma filosofia e
uma estratégia organizacional
que proporciona uma parceria entre a população e a polícia, baseada na
premissa de que tanto a polícia quanto a comunidade devem
trabalhar juntas para identificar, priorizar e resolver problemas
contemporâneos, como crimes, drogas, medos, desordens físicas,
morais e até mesmo a decadência dos bairros, com o objetivo de
melhorar a qualidade geral de vida na área. O policiamento comunitário
baseia-se na crença de que os problemas sociais terão soluções cada vez mais
efetivas, na medida em que haja a participação de todos na sua identificação,
análise e discussão.
Ronda no Bairro em Manaus
O policiamento comunitário é a prioridade para
as polícias de todo o Brasil. A visita dos policiais japoneses é muito
importante para nós, para que possamos avaliar o trabalho realizado até agora.
É uma oportunidade de aprender e trocar informações. Adotando esse modelo de
policiamento mais humano e próximo da comunidade, esse é o caminho e a prioridade
para as polícias de todo o Brasil.
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