terça-feira, 27 de outubro de 2015

Comissão aprova adicional de periculosidade para profissionais de segurança pública. O adicional será de, no mínimo, 30% sobre a remuneração total do profissional

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados aprovou, na última quarta-feira (20), o Projeto de Lei 193/15, que garante aos integrantes do sistema de segurança pública de todo o País o adicional de periculosidade.
Subtenente Gonzaga: proposta beneficiará policiais dos estados que ainda não regulamentaram o adicional

De autoria do deputado Major Olimpio (PDT-SP), a proposta regulamenta o artigo da Constituição que prevê que lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública.
De acordo com a Constituição, são órgãos da segurança pública: a Polícia Federal; a Polícia Rodoviária Federal; a Polícia Ferroviária Federal; as polícias civis; as polícias militares e corpos de bombeiros militares. Atualmente, o adicional de periculosidade é limitado aos trabalhadores da iniciativa privada que trabalham em contato permanente com inflamáveis, com explosivos, com radiação e eletricidade.
Pelo texto, cada estado vai estabelecer o valor do adicional, desde que observado um percentual mínimo de 30% sobre a remuneração total, excetuadas as vantagens de natureza pessoal.
O projeto também prevê que esses profissionais serão considerados de atividade típica de Estado – ou seja, integrantes de um núcleo de atividades exclusivas que só o Estado pode realizar.
Emendas
O parecer do relator, deputado Subtenente Gonzaga (PDT-MG), foi favorável, com complementação de voto e emendas. “A lacuna legislativa sobre o assunto tem desestimulado os policiais dos estados que ainda não regulamentaram essa situação, o que causa verdadeira assimetria entre os integrantes dos órgãos de segurança pública no Brasil”, salientou.
Uma das emendas estabelece que a atividade dos policiais legislativos federais, integrantes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, também é considerada típica de Estado para todos os efeitos legais. Outra emenda assegura aos profissionais desses órgãos, inclusive inativos, além dos inativos de todos os órgãos de segurança pública, o adicional de periculosidade, nos percentuais a serem definidos na legislação do respectivo ente federado.
Além disso, foi aprovada emenda que estende o adicional de periculosidade aos agentes penitenciários e carreiras correlatas.
Outra emenda aprovada conceitua profissão perigosa e penosa como aquela desenvolvida pelo profissional integrante dos órgãos de segurança pública no desempenho das operações que lhes são inerentes, pelo seu desgaste orgânico e danos psicossomáticos sofridos em decorrência da violência física e psíquica que estão sujeitos quando da preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

Regras
Pela proposta, o adicional de periculosidade será devido ainda que a atividade seja exercida a título de capacitação ou treinamento, assim como para a atividade que envolva a execução de tiro real, porte de arma ou manuseio de explosivos ou inflamáveis. O servidor continuará recebendo o benefício nos casos de afastamentos decorrentes de acidente em serviço, de moléstia contraída no exercício da função e durante os afastamentos legais de até 30 dias.

Tramitação
A proposta tem caráter conclusivo e ainda será votada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Reunião dos funcionários públicos e o governador é cancelada


Nesta quarta-feira, dia 14 de outubro, aconteceria uma reunião com todos os seguimentos do funcionalismo publico do estado do amazonas com o governador José Melo para definir como seria pago as perdas salariais, promoções e varias demandas das categorias. 
 No entanto, todos ficaram frustrados com o anuncio do adiamento da reunião. Sábado dia, 10 de outubro houve uma assembléia geral com os associados da associação de cabos e soldados (ACS) e associação dos praças do amazonas (APEAM). Os lideres anunciaram o rompimento de relações com o deputado Platiny Soares e uma possível paralisação das atividades policiais.


Hoje, dia 13 de outubro, o deputado Platiny Soares em pronunciamento na tribuna da assembléia legislativa do estado anunciou que sairia da base aliada do governo caso as demandas dos praças não fossem atendidas e logo em seguida veio a noticia do cancelamento da reunião de quarta-feira. O comportamento do deputado tem sido visto como um fato de total entrave e pode ter causado o cancelamento da reunião com o governador e acabou prejudicando todos os funcionários públicos que participariam da reunião para que seus pleitos fossem atendidos. Os Militares estão temerosos que essa instabilidade politica dure por muito mais tempo e suas demandas demorem mais ainda a serem concretizadas.