quarta-feira, 18 de outubro de 2017

O programa Ronda no Bairro foi um marco na história da Segurança Pública do Amazonas.




Em 2011, cumprindo programa da campanha eleitoral de 2010, o Governo do Amazonas lançou o mais ousado e completo programa de Segurança Pública da história do Estado, o Ronda no Bairro.
Muito mais do que um plano de policiamento, o Ronda no Bairro foi o alicerce da construção de uma política pública de segurança que pretendia deixar um legado para o cidadão, muito além da sua implantação.

O ano de 2012 consolidou essa política de segurança com mais investimentos, sobretudo na preparação do homem, o principal agente dessa mudança de filosofia de policiamento, com forte valorização da prevenção da criminalidade.
E a resposta se fez sentir com a redução da criminalidade nesse ano, na comparação com 2011. Já nos primeiros meses de 2013 essa tendência foi se confirmando. A polícia estava ao lado da comunidade durante as 24 horas do dia, todos os dias do ano.
Para ocupar todo o território da capital Manaus, o Governo do Estado aplicou mais de 300 milhões de reais, em pouco mais de dois anos de gestão.
O programa foi implantado nas seis zonas geográficas (Norte, Leste, Centro-Sul, Centro-Oeste, Sul e Oeste).
A zona Norte recebeu o programa no dia 16 de fevereiro e as zonas Leste e Centro-Sul,
Nos dias 19 e 26 de julho, respectivamente. A zona Centro-Oeste foi inaugurada em 31 de agosto e a Oeste, em 27 de setembro.
A zona Sul foi a última a ganhar o programa, no dia 28 de dezembro de 2012.

Entre os investimentos a reforma e ampliação do Centro Integrado de Operações (Ciops) que se tornar o grande Centro de Comando e Controle de todas as ações policiais na cidade, inclusive na Copa do Mundo 2014.  Os Distritos Integrados de Polícia (DIP) foram ampliados para  30, todos novos, fruto de reforma ou construção. Antes do Ronda no Bairro, eram apenas 19 DIPs.
Na filosofia do programa Ronda no Bairro, a cada 3 quilômetros quadrados, a população terá exclusivamente para esse perímetro, um efetivo de 18 policiais militares na vigilância ostensiva. Cada setor desses também possui uma viatura 4 rodas (equipada com computador, GPS, câmeras) e duas motocicletas.
Todo policial que trabalhava no Ronda no Bairro passou por um curso específico de formação em policiamento comunitário, com disciplinas de Direitos Humanos e Prevenção, Mediação e Resolução de Conflitos, Uso Progressivo da Força e Emprego de Armamento Não-Letal, entre outras.

Os policiais possuíam seu kit tático-operacional individual composto de algemas, colete balístico e arma. Cada equipe, em todos os setores, tinha ainda lanternas, luvas, cones e máquina fotográfica com georreferenciamento para colaborar com a perícia técnica, principalmente na preservação dos locais de crimes e na coleta de imagens que servirão de prova nos inquéritos.


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